Críticas (Mantida igual pois já está em português correto)

Missão Impossível: Uma Despedida à Altura do Legado de Tom Cruise

Passaram-se quase três décadas desde que Brian De Palma lançou a primeira pedra daquela que se tornaria uma das franquias mais emblemáticas do cinema de ação. “Missão: Impossível” evoluiu de um thriller de espionagem relativamente contido para um festival de adrenalina e espetáculo visual que continua a surpreender. Agora, com “Sentença Final”, chegamos aparentemente ao fim desta jornada alucinante – embora em Hollywood nunca se deva dizer nunca.

Uma despedida agridoce

Tenho de admitir: esta última missão de Ethan Hunt não é propriamente o ponto alto da saga. Mas calma! Também não é o desastre que alguns críticos andam para aí a apregoar. O filme consegue ainda assim proporcionar momentos de puro entretenimento cinematográfico que fazem valer o preço do bilhete.

Quando a nostalgia pesa demais

Um dos aspectos mais curiosos de “Sentença Final” é como se afasta da fórmula tradicional da série. Tirando o elenco familiar e aquela música icónica do Lalo Schifrin, até podia passar por uma adaptação random do Tom Clancy. Sinto falta daqueles jogos de máscaras e conspirações que eram a marca registada da franquia.

O espetáculo visual salva a posta

Quando tudo parece estar a descambar, eis que o duo Cruise-McQuarrie puxa dos galões e nos presenteia com duas sequências absolutamente épicas. Uma debaixo de água, outra nos céus – ambas filmadas com uma mestria técnica de fazer inveja. Palavra de honra que vale a pena ver isto em IMAX, malta!

O legado de uma franquia única

Mesmo não sendo a melhor entrada da série, “Sentença Final” consegue ainda assim destacar-se como um dos blockbusters mais competentes do ano. E enquanto tivermos Tom Cruise a dar-nos estas doses de adrenalina pura e dura, o cinema de ação está em boas mãos.

E vocês, o que acharam deste último capítulo? Acham que a saga merecia um final diferente? Deixem lá nos comentários a vossa opinião – estou mesmo curioso para saber!