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Psiquiatras elegem: Bardem criou o psicopata mais realista do cinema

Os vilões sempre foram parte fundamental do cinema, não é verdade? Desde os primórdios da sétima arte que ficamos fascinados com personagens que nos provocam arrepios, repulsa ou até mesmo uma estranha admiração. Mas já pensaram que alguns destes personagens podem ser mais realistas do que imaginamos? Um estudo fascinante conduzido por especialistas em psiquiatria analisou centenas de filmes para descobrir quais vilões do cinema mais se aproximam de psicopatas reais. E as conclusões são, no mínimo, surpreendentes.

O Psicopata Mais Realista do Cinema

Quem diria que seria o nosso Javier Bardem a dar vida ao psicopata mais realista da história do cinema? O seu Anton Chigurh em “Onde os Fracos Não Têm Vez” não é apenas aterrorizante – é assustadoramente plausível. O estudo, liderado pelo psiquiatra belga Samuel Leistedt, destaca como a interpretação serena e ameaçadora de Bardem se afasta dos clichés habituais dos vilões de Hollywood. Nada de risadas maníacas ou teatralidade excessiva – apenas uma frieza calculista que nos deixa completamente desconfortáveis.

Os Outros Finalistas

O pódio deste ranking peculiar inclui ainda o perturbador assassino de “M – Matou”, interpretado por Peter Lorre, e a performance visceral de Michael Rooker em “Henry: Retrato de um Assassino”. Curiosamente, alguns dos vilões mais icónicos do cinema, como Hannibal Lecter e Norman Bates, ficaram de fora. Os especialistas consideram-nos demasiado dramatizados ou enquadrados noutra categoria de perturbação mental.

O Psicopata Corporativo

Há ainda uma categoria especial que merece destaque: o psicopata de colarinho branco. São aqueles personagens que não matam com as próprias mãos, mas manipulam e destroem vidas através da ganância e do poder. É um arquétipo que continua mais atual do que nunca, especialmente com o boom recente de documentários true crime nas plataformas de streaming.

Para finalizar, uma reflexão: será que esta obsessão com psicopatas no cinema reflete algo sobre a nossa própria sociedade? O que vos fascina mais: os vilões obviamente exagerados ou aqueles assustadoramente realistas? Deixem nos comentários a vossa opinião sobre qual consideram ser o psicopata mais convincente do cinema!