A polémica não para de aumentar após a final da Eurovisão deste ano. Martin Green, diretor do festival, decidiu quebrar o silêncio e dirigir-se à comunidade eurovisiva através de uma carta aberta que está a dar que falar nas redes sociais. No centro da questão está a surpreendente pontuação de Israel, que ficou à beira da vitória com 297 votos, levantando suspeitas de várias estações de televisão, incluindo a TVE.
Sistema de Votação Sob Escrutínio
Green fez questão de sublinhar que o sistema de televoto atual é dos mais sofisticados de sempre. Com mais de 60 profissionais espalhados entre Colónia, Viena e Amesterdão a supervisionar todo o processo, e o apoio da conceituada Once Germany GmbH, as garantias de transparência parecem ser sólidas. Mas será mesmo assim?
A Questão das Diásporas
Um dos pontos mais interessantes abordados na carta é a influência das comunidades em diáspora nas votações. É um fenómeno que já tínhamos visto quando a Ucrânia venceu, e agora volta a ser tema de debate. Green reconhece esta realidade, mas tenta desvalorizar o seu impacto nos resultados finais.
Marketing Digital em Causa
Embora não tenha mencionado diretamente, há uma questão que paira no ar: a intensa campanha de marketing digital promovida pelo governo israelita. Green promete uma análise mais detalhada desta situação, embora mantenha que, por enquanto, não há evidências de que tenha afetado desproporcionalmente o resultado final.
A organização garante estar atenta a todas estas questões, prometendo um olhar mais atento às estratégias de marketing digital e à mobilização das comunidades. Mas fica a questão: será que estas medidas são suficientes para garantir a integridade do festival?
E tu, o que achas desta polémica? Acreditas que o sistema de votação da Eurovisão precisa de ser revisto? Deixa o teu comentário abaixo!