Com a recente notícia de que Greta Gerwig irá realizar uma nova adaptação de “As Crónicas de Nárnia” para a Netflix, decidi revisitar o filme original de 2005. E sabem que mais? Foi uma experiência absolutamente reveladora. Aquela magia que sentimos em putos? Continua lá, intacta como o gelo eterno da Feiticeira Branca. Mas desta vez, com olhos de adulto, descobri camadas e nuances que me passaram completamente ao lado há quase 20 anos.
Uma Viagem no Tempo que Resiste ao Teste
Situada durante a Segunda Guerra Mundial, a história acompanha os quatro irmãos Pevensie que, fugindo dos bombardeamentos em Londres, são enviados para uma mansão no campo. É lá que descobrem um guarda-roupa mágico que serve de portal para Nárnia, um reino fantástico povoado por criaturas míticas e falantes.
Efeitos Especiais que Ainda Impressionam
Vamos ser sinceros: muitos filmes desta época envelheceram mal no departamento visual. Mas “As Crónicas de Nárnia” continua a surpreender. Os efeitos especiais, especialmente na criação do majestoso Aslan, mantêm-se notavelmente convincentes. A integração entre CGI e ação real está num patamar que muitas produções atuais ainda lutam para atingir.
Uma Narrativa Rica em Simbolismo
Com olhos de adulto, é impossível não notar as camadas mais profundas da história. Sim, os 140 minutos podem parecer um bocado para os mais pequenos, mas cada momento serve um propósito na construção deste mundo mágico e dos seus personagens. A evolução dos irmãos Pevensie, em particular, ganha uma nova dimensão quando vista com maturidade.
A verdade é que este filme consegue algo raro: satisfazer tanto os putos como os graúdos. E com a nova versão de Gerwig no horizonte, só posso torcer para que ela consiga capturar esta mesma magia com a sua própria visão única.
E vocês, malta? Qual é a vossa memória mais marcante do filme original? Acham que a Greta Gerwig vai conseguir trazer algo novo e interessante para esta história intemporal? Deixem nos comentários!