Após quase três décadas, chegámos ao fim de uma era. Tom Cruise despede-se (pelo menos por agora) de uma das franquias mais icónicas do cinema de ação, que o transformou de simples herói popular numa autêntica lenda de Hollywood. Ao longo dos anos, deixou-nos de queixo caído com acrobacias cada vez mais insanas – desde perseguições de mota entre camiões até à escalada do Burj Khalifa. Mas será que esta despedida está à altura do legado?
Um Primeiro Ato que Divide Opiniões
Bom, vamos ser sinceros: a primeira hora do filme é um autêntico elefante na sala. O tom leve e divertido que caracterizava a saga dá lugar a algo bem mais pesado e dramático. É como se, de repente, a franquia tivesse decidido levar-se demasiado a sério. Para quem estava à espera da energia habitual, isto pode ser um balde de água fria.
Quando o Passado Teima em Voltar
O que mais me fez coçar a cabeça foi a obsessão em conectar todos os pontos da saga. Parece aquelas histórias da Marvel em que aparece um escritor novo a querer explicar todos os acontecimentos anteriores com uma revelação bombástica. Pá, percebo a intenção, mas soa um bocado forçado, não é?
Nem Tudo São Defeitos
Não pensem que estou aqui para deitar a saga abaixo. Longe disso! Continuamos a ter sequências de ação de cortar a respiração, as famosas máscaras, os tiroteios e aquelas piadas que já conhecemos. O problema é que tentaram adicionar uma camada épica que, francamente, não era precisa.
O filme brilha quando se lembra do que sempre foi: puro entretenimento de alta qualidade. Mas quando tenta ser mais do que isso… bem, aí é que a porca torce o rabo.
A Palavra Final
No fim de contas, temos um filme que, apesar dos seus problemas, continua a ser um espetáculo digno de ver no grande ecrã. Não é perfeito, mas também não precisa de ser. É “Mission: Impossible” – e isso, por si só, já vale o bilhete.
E vocês, malta? O que acharam desta despedida? Preferiam que tivessem mantido o tom mais leve das outras entregas ou gostaram desta abordagem mais séria? Deixem lá nos comentários!