Há realizadores que marcam uma geração inteira e David Fincher é, sem dúvida, um deles. Desde os seus primeiros trabalhos até às suas mais recentes colaborações com a Netflix, Fincher tem vindo a redefinir o que significa fazer cinema de qualidade nos dias de hoje. A sua capacidade de criar atmosferas densas, personagens complexas e narrativas que nos deixam colados ao ecrã é absolutamente única. Como fã incondicional do seu trabalho, decidi fazer uma análise profunda da sua filmografia, destacando os momentos mais brilhantes e também aqueles em que, porventura, as coisas não correram tão bem.
Os Primeiros Passos e a Consagração
Começando pela polémica “Alien 3”, é justo dizer que, apesar das críticas ferozes, o filme não é o desastre que muitos apregoam. Claro que não é uma obra-prima, mas há momentos de genuína tensão que já revelavam o talento do realizador. Foi com “Seven”, no entanto, que Fincher verdadeiramente se estabeleceu como uma força a ter em conta em Hollywood. Este thriller noir continua a ser uma referência incontornável do género, com um final que ainda hoje provoca arrepios.
A Era Dourada
“Fight Club” e “The Social Network” representam, possivelmente, o auge criativo de Fincher. São filmes que transcendem os seus géneros, oferecendo comentários sociais mordazes e performances inesquecíveis. Particularmente “The Social Network”, com o seu ritmo alucinante e diálogos afiados como navalhas, prova que é possível fazer cinema comercial sem comprometer a qualidade artística.
A Fase Netflix
A sua mais recente parceria com a Netflix tem dado frutos interessantes. “Mank” é um exercício de estilo deslumbrante que presta homenagem à era dourada de Hollywood, enquanto “The Killer” mostra um Fincher mais contido mas igualmente meticuloso. São trabalhos que dividem opiniões, mas que mantêm aquela marca de qualidade técnica que associamos ao realizador.
E vocês, malta? Qual é o vosso filme favorito do Fincher? Já viram “The Killer” na Netflix? Deixem nos comentários as vossas opiniões sobre este realizador que continua a surpreender-nos depois de tantos anos.