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Do “Exorcista” a “Hereditário”: A Arte de Nos Fazer Tremer no Cinema

Quem não adora aquela sensação de arrepios na espinha quando as luzes se apagam na sala de cinema? O terror é mesmo fascinante – faz-nos suar frio, gritar (ou tentar não gritar), e às vezes até perder o sono. Mas porque é que adoramos tanto passar por isto? Enquanto tentamos perceber este paradoxo delicioso do medo cinematográfico, convido-vos a explorar algumas das obras-primas que definiram o género.

Os Clássicos Incontornáveis

É impossível falar de terror sem mencionar “O Exorcista” de William Friedkin. Mais de 40 anos depois, continua a ser a referência máxima do género. A história da pequena Regan, magnificamente interpretada por Linda Blair, ainda hoje nos tira o sono. A banda sonora arrepiante e aquela atmosfera profana fazem deste filme uma experiência visceral, quer sejamos crentes ou não.

“O Iluminado” de Kubrick é outro pilar fundamental. Jack Nicholson oferece-nos uma das performances mais memoráveis do cinema, num filme que transcende o próprio género. Os corredores infinitos do Hotel Overlook são um pesadelo arquitectónico que ficou gravado no imaginário colectivo.

A Nova Vaga do Terror

“Hereditário” chegou em 2018 para provar que o género continua bem vivo. Toni Collette está absolutamente fenomenal num filme que mistura drama familiar com horror sobrenatural de forma magistral. É daqueles filmes que nos deixam a matutar durante dias.

O nosso “[REC]”, orgulho nacional ibérico, revolucionou o found footage e mostrou ao mundo que o terror em língua espanhola tem muito para dar. Aquele plano final… bem, quem viu sabe do que falo.

Terror à Portuguesa

Por cá, temos exemplos brilhantes como “Os Olhos da Alma” de António de Macedo, que prova que também sabemos fazer bom terror. É pena que o género não tenha mais expressão no nosso cinema – há tanto potencial no nosso folclore e nas nossas lendas!

E vocês, malta? Qual é o filme de terror que vos tirou mesmo o sono? Deixem nos comentários as vossas experiências mais assustadoras na sala de cinema – prometo que não julgo se tiverem fechado os olhos nas partes mais intensas!

Já agora, conhecem algum filme de terror português que mereça mais destaque? Partilhem as vossas sugestões – estou sempre à procura de pérolas escondidas do terror nacional.